“Raças humanas não existem do ponto de vista biológico ou genético”. A afirmação é do professor Marcos Vinícius Silva, do Colégio Santo Agostinho. Ele deu início a sua palestra sobre a genética das raças brasileiras observando que os seres humanos são todos da mesma espécie. O que os diferencia são determinadas características. E, ainda assim, existem mais semelhanças do que diferenças entre os humanos.
“Por baixo da pele, todos somos africanos”, diz o professor, fundamentando-se no código do DNA que apresenta 99% de semelhança entre os humanos. “Apenas de 5% a 10% da variação genômica ocorre entre as chamadas “raças”. Apenas 0,01% dos necleotídios que compõem a sequência do genoma humano variam entre dois indivíduos. Em outras palavras: toda discussão racial depende de 0,0005 a 0,001 do genoma humano” .
Segundo ele, amostras de DNA da população brasileira do Norte, Nordeste, Sudeste e Sul revelam que maioria das linhagens paterna é europeia, em decorrência do cruzamento dos brancos com os negros africanos, na época da colonização. Em Minas Gerais, por exemplo, o professor afirma que 89% dos brancos têm mais de 10% de ancestralidade africana. Enquanto 87% dos pretos têm mais de 10% de ancestralidade europeia.
Sendo assim, “o racismo tem muito a ver com aquilo que as pessoas imaginam ser a África” (Camargo e Mello, 2003).
Ótima iniciativa postar aquilo que acontece na bienal em um blog! Vocês deviam fazer isso sempre que possivel no eventos do colégio, os alunos podem interagir muuito mais desse modo! Parabéns!
ResponderExcluirQueria parabenizar toda a equipe que está cobrindo jornalisticamente a Bienal, em especial ao Prof. Luis Cláudio pelo incansável trabalho, a Vanilda pela qualidade do Blog e a todos os alunos que com sua onipresença, organização, poder de síntese tem tornado público o bonito trabalho que vem sendo realizado na Bienal. Parabéns a todos, nós professores estamos orgulhosos de todos vocês. Um agradecimento especial aqueles que cobriram a minha palestra.
ResponderExcluirAbraços, Marcos